quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Chefia da tropa escoteira faz balanço positivo na primeira reunião com os pais


Neste sábado 25 a chefia da Tropa Escoteira Maciel Silva do Nascimento reuniu-se em nossa sede tendo a presença dos pais e responsáveis dos membros da tropa para tratar de assuntos referentes ao ano de 2019.

No momento foram abordados os seguintes pontos:

Apresentação do novo quadro de chefes da tropa, tendo à frente o chefe Carlos Vinicius e os assistentes Antônio Neto, André Santos e Taywan Augusto; Convite aos pais para interagirem mais com a tropa bem como para participar do Clube Flor de Lis; Falou se também da importância em manter o registro e as mensalidades em dia para o bom desenvolvimento nas atividades do grupo e a participação na tropa; também abordaram a importância do uso do uniforme completo.

Com o fim da reunião, o assistente Antônio Neto repassou a redação do blog um balanço dessa atividade, obtendo um saldo positivo na tropa com a participação de 12 pais, mesmo com um pouco de dificuldade no início devido a uma garoa que caia na cidade.

Fotos por: Pedro Jailton





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A promessa de um mundo melhor


Robert Baden Powell *1857 +1941

Se você deseja compreender bem o escotismo, tem que saber algo sobre o homem que fundou o movimento escoteiro – Lord Robert Stephenson Smith Baden Powell Of Gilwell – Escoteiro chefe mundial, conhecido por todos os escoteiros pelo apelido afetuoso de “BP”.


                        Baden Powell realizando a promessa escoteira


Robert Baden Powell nasceu em Londres, Inglaterra, a 22 de Fevereiro de 1857. Seu pai era o Reverendo H. G. Baden Powell, professor em Oxford. Sua mãe era filha do almirante inglês W. T. Smyth que tinha ido como colonizador para New Jersey (América do Norte) e que voltando para a Inglaterra, faleceu em um naufrágio. Baden Powell era, pois, descendente por um lado, de um Ministro Evangélico e por outro de um colonizador aventureiro do novo mundo.

BP na juventude

Seu pai morreu quando Robert tinha perto de três anos, deixando sua mãe com sete filhos, dos quais o mais velho não tinha ainda nem quatorze anos. Havia com frequência momentos difíceis para uma família tão grande, mas o amor mútuo entre mãe e filhos ajudava-lhes a continuar em frente. Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos, excursionando e acampando em muitos lugares da Inglaterra.

Charterhouse School

Em 1870, B.P. ingressou na escola Chaterhouse em Londres com uma bolsa de estudos. Não era um estudante que se destacava, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo que acontecia no pátio do colégio e cedo se tornou popular por ser o goleiro da equipe de futebol de Charterhouse. Seus amigos da escola apreciavam muito suas habilidades como ator. Sempre que pediam, ele improvisava uma peça que fazia a escola toda morrer de rir. Tinha também vocação para a música e seu dom era desenhar o que lhe permitiu, mais tarde, ilustrar todas as suas obras.

BP na Índia

Aos dezenove anos, BP colou grau na escola Chaterhouse e aproveitou uma oportunidade para ir a Índia como Subtenente que formaria a ala direita da cavalaria na célebre “Carga de Cavalaria Ligeira” da guerra da Criméia. Além de uma excelente carreira militar sendo promovido a capitão aos vinte e seis anos, ganhou o troféu esportivo mais desejado de toda a Índia o troféu da caça ao javali selvagem, montado a cavalo, tendo como arma uma lança curta. Vocês terão noção de como esse esporte e perigoso ao saber que o javali selvagem e habitualmente citado como o único animal que se atreve a beber água no mesmo lugar com um tigre.

Combatendo na África

Em 1887 encontramos BP na África participando da campanha contra os Zulus e mais tarde contra as ferozes tribos dos Ashantis e os selvagens guerreiros Matabales. Os nativos o temiam tanto que lhe davam o nome de “Impisa o lobo que nunca dorme”, devido a sua coragem e astucia como explorador e sua impressionante habilidades em seguir pistas.

Baden Powell
As promoções de Baden Powell na carreira militar eram quase automáticas, tal regularidade com que ocorriam, até que subitamente se tornou famoso. Corria o ano de 1899 e Baden Powell tinha sido promovido a coronel. Na África do Sul fermentava uma agitação, as relações entre a Inglaterra e o governo da República do Transvaal tinham chegado ao ponto de rompimento, Baden Powell recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking uma cidade no coração da África do Sul, “Quem tem Mafeking, tem as rédeas da África do Sul”, era um dito corrente entre os nativos que verificou se ser verdadeiro.


O cerco de Mafeking

Imagem Google Maps

Veio a guerra e durante 217 dias a partir de 13 de outubro de 1899 BP defendeu Mafeking cercado por forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir caminho lutando para auxiliá-lo no dia 08 de maio de 1900.

Nessa ocasião, em razão do emprego de todos os homens para a defesa da cidade, BP teve sua primeira experiência com os jovens, mobilizando os em atividades simples no dia a dia na comunidade para servir de apoio. A Inglaterra estivera de respiração suspensa durante esses longos meses, quando oficialmente chegou a notícia: “Mafeking foi socorrida” ficou louca de alegria. Procure Mafeking no dicionário de inglês e junto a esta palavra você encontrará duas outras criadas nesse dia tumultuoso, derivadas do nome da cidade africana: Maffick e Mafication – significado celebração tumultuosa. BP agora já promovido ao posto de Major-general torna-se um herói aos olhos dos seus compatriotas.

Nasce o escotismo

Foi como um herói dos adultos e crianças que em 1901 ele regressou da África do Sul a Inglaterra para ser acumulado de honrarias e surpreso descobriu que sua popularidade pessoal deu visão ao livro que tinha escrito para os militares “Aids to Scouting” – “Ajuda a exploração militar”.

O livro estava sendo usado como um compêndio nas escolas masculinas, BP viu nisto uma provocação e um desafio. Compreendeu que estava aí a oportunidade de ajudar os rapazes de sua pátria a se desenvolverem para uma robusta varonilidade, se um mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornal e já surgiam patrulhas e tropas escoteiras principalmente na Inglaterra e depois em muitos outros países, o Livro para adultos sobre atividades dos exploradores podia exercer tal atração sobre os rapazes e servir-lhes de fonte de inspiração, então outro livro escrito especialmente para os rapazes poderia despertar um maior interesse! Pôs-se então a trabalhar aproveitando e adaptando suas experiências na Índia e na África entre os Zulus e outras tribos selvagens, reuniu uma biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas as épocas para educação e o adestramento dos rapazes, desde os jovens espartanos, os antigos bretões e os peles-vermelhas até os nossos dias.

De uma forma lenta e cuidadosamente BP foi desenvolvendo a ideia do escotismo, pois queria estar certo que a sua ideia poderia ser posta em prática e por isso no verão de 1907, foi com um grupo de 20 rapazes para a Ilha de Brownsea no canal da mancha para realizar o primeiro acampamento escoteiro que o mundo presenciou. O acampamento teve completo êxito.



O escotismo para rapazes

  Nos primeiros meses de 1908 lançou em seis fascículos o seu manual de adestramento, o Escotismo para Rapazes. Robert não tinha ideia de como o guia afetaria os jovens do mundo inteiro. O guia mal foi posto nas livrarias e já surgiram patrulhas e tropas escoteiras não só na Inglaterra mais em outros países também.

O movimento cresceu tanto que em 1910 compreendeu que o escotismo seria sua nova vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que podia fazer mais pelo seu país adestrando a nova geração para a boa cidadania do que preparando um punhado de homens para uma possível guerra futura. E assim pediu demissão do exército onde havia chegado ao posto de tenente-general e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamar sua vida de serviço ao mundo por meio do escotismo.

Fraternidade mundial



Em 1912 fez uma viagem ao redor do mundo para entrar em contato com os escoteiros de muitos países, foi este o primeiro passo para fazer do escotismo uma fraternidade mundial. Veio a primeira guerra mundial (1914-1918) e momentaneamente interrompeu este trabalho, mas com o fim das hostilidades foi recomeçado e em 1920 os escoteiros de todas as partes do mundo se reuniram em Londres para a primeira concentração internacional de escoteiros – o primeiro Jamboree Mundial. Na última noite desse Jamboree em 6 de agosto, BP foi aclamado “escoteiro-chefe mundial” com os aplausos da multidão de rapazes.

O movimento escoteiro começou a crescer no dia que completou 21 anos, contava com mais de dois milhões de membros em praticamente todos os países civilizados do mundo. Naquela ocasião BP recebeu de seu rei Jorge V a honra de ser elevado a barão sob o nome de Lord Baden-Powell Of Giwell, mas apesar desse título, para todos os escoteiros ele continuou e continuará sendo sempre BP, o escoteiro chefe mundial.

O primeiro Jamboree Mundial foi seguido por muitos outros como: Em 1924 na Dinamarca, em 1929 na Inglaterra, em 1933 na Hungria, em 1937 na Holanda. Em cada um desses Jamborees, Baden Powell foi a figura principal calorosamente saudado pelos seus irmãos escoteiros onde quer que estivesse. Mas os Jamborees eram apenas uma parte do esforço no sentido de se formar uma fraternidade mundial de escoteiros, BP fez longas viagens cuidando dos interesses do escotismo, mantinha correspondências com os dirigentes escoteiros de numerosos países e continuou a escrever sobre assuntos escoteiros, ilustrando com seus próprios desenhos artigos e livros.

Os últimos anos de BP



Quando suas forças afinal começaram a declinar depois de completar 80 anos de idade, regressou a sua amada África, com sua esposa Lady Olave Baden-Powell que foi uma entusiasta e que era a chefe mundial das “Girl Guides” (Bandeirantes) – movimento também iniciado por Baden Powell.

Fixaram residência no Kenia num lugar tranquilo com um panorama maravilhoso: florestas de quilômetros de extensão, tendo ao fundo montanhas de picos cobertos de neve. Foi la que morreu BP em 8 de janeiro de 1941 faltando pouco mais de um mês para completar 84 anos de idade.


Em nossos dias o escotismo tem mais de 50 milhões de membros em todo o planeta, sendo o maior movimento educacional de jovens do mundoSempre Alerta!


Baden Powell of Gilwell

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

“Monte Castelo é nosso! ”



“Monte Castelo é nosso! ”.

A mensagem que ecoou no campo de batalha, ao findar da tarde de 21 de fevereiro de 1945, marcou uma das mais gloriosas realizações da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Grande Guerra. Após 12 horas de um árduo e intenso combate contra um implacável e bem fortificado inimigo, agravado por um terreno íngreme e frio intenso, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) conquistava o seu maior objetivo: Monte Castelo.

Após três infrutíferas tentativas, A Bandeira Nacional foi finalmente hasteada no ponto mais alto daquela mística elevação, posição defensiva das tropas do Eixo nos Apeninos. Tal feito coroou a dedicação, a coragem, a abnegação e a fé inquebrantável dos pracinhas, consolidando o prestígio da FEB junto aos aliados.

A cobra fumou

Por causa de um trocadilho na época onde muitos diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra é que surgiu a expressão símbolo da força expedicionária.

Porretta Terme, Itália, 1944 no QG da 3ª Sessão do estado maior da FEB, o Capitão Vernon Valters – oficial de ligação do V exército dos EUA com a FEB chegou para o 3º sargento Ewaldo Meyer perguntando porque os soldados brasileiros falavam tanto em cobra fumando, o 3º Sargento Ewaldo explicou a razão, em seguida o capitão Vernon pediu para o sargento desenhar uma cobra fumando pra levar ao General Mascarenhas pra ele mandar fazer um emblema e colocar no braço dos soldados brasileiros, porque na época o Brasil mal tinha informações usando apenas um escudo pequeno com o nome do país, o 3º Sargento Evaldo disse que não era artista e que não sabia desenhar, o capitão falou que não tinha importância que ele fizesse o rascunho que ia pedir pra Walt Disney desenhar baseado na imagem que ele tinha feito, então alguns dias depois chegou os distintivos com algumas alterações que foram colocados no braço dos soldados brasileiros.


     
            Desenho versão Walt Disney          
Distintivo colocado no uniforme dos combatentes  

Memória do combatente

Expedicionário Pedro Maia Filho
(Pintura em tela feita pelo escoteiro Miquéias Mizá)

Cerca de 25 mil jovens brasileiros, oriundos das mais diversas regiões do País, vivenciaram no fronte de batalha a Segunda Guerra Mundial. Dentre eles, estava o caraubense Pedro Maia Filho que no dia 02 de fevereiro de 1944, foi convocado para o serviço militar, submetido à inspeção de saúde, sendo aprovado e logo em seguida incorporado ao exército no batalhão 27 – BC (AM), para servir na FEB, já considerado expedicionário, seguiu participando de toda a operação recebendo a condecoração de batismo de fogo com a medalha da força expedicionária.

Em 8 de maio de 1945, término da Segunda Grande Guerra, regressa ao Brasil junto com os demais membros do contingente sendo recebidos no Rio de Janeiro pelo presidente Getúlio Vargas, pelo General Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra, corporações sediadas na capital federal e pela grande massa popular. Após o desembarque todos os pracinhas tiveram um mês de licença, dias depois foram dispensados do exército brasileiro retornando a cidade natal, sendo recebido na estação ferroviária de Mossoró com a banda de música, foguetões, discursos e homenagens dos amigos e conterrâneos.  No dia 22 de novembro de 1948 – três anos depois, faleceu na residência de seus pais pronunciando suas últimas palavras: "DIGA A PAPAI QUE VOLTEI DA ITÁLIA”.




domingo, 17 de fevereiro de 2019

Oficina de percussão foi aplicada em nosso grupo na segunda reunião de 2019



Neste sábado 16 aconteceu em nossa sede a segunda reunião do ano 2019, após uma chuva que caiu em nossa cidade nossos membros chegaram na sede onde foram recebidos pela chefia para o hasteamento das bandeiras, após esse momento visando as comemorações festivas e culturais do período carnavalesco o chefe Daniel Donato ele que é percussionista de nossa Filarmônica Cleto Filho aplicou uma oficina de percussão utilizando materiais recicláveis confeccionando pandeiros artesanais para os lobinhos de nossa alcateia tendo o auxílio dos membros da tropa escoteira e a supervisão dos demais chefes das respectivas tropas.

Com o fim da oficina a alcateia se divertiu bastante com os novos pandeiros e junto com os membros da tropa escoteira refletiram um pouco sobre a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente.

Fotos por: Rosângela Ívina e Maria Shirley